sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A simplicidade do Evangelho de Cristo

Não é de hoje a existência de costumes de homens dentro das igrejas. Pode-se observar desde a Bíblia a tradição dos fariseus, séculos depois, seguindo o Cristianismo, temos a criação da igreja católica e com ela seus dogmas, após, com a modernidade e o começo do pensamento crítico, surge a Reforma Protestante com o objetivo de romper com a tradição católica e suas doutrinas, porém mais tarde, acaba por criar seus próprios costumes, e tornar-se também uma religião.

Eis então o surgimento de uma antítese que se transforma numa síntese que é a relação Jesus/Religião. Quando pensamos no Cristianismo, em Cristo, vem logo à mente as igrejas, as doutrinas e os costumes, como se Cristo estivesse diretamente ligado a religiosidade, o que não é verdade.

“Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar?

E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim;

Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.

Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas.

E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.”
(Marcos 7: 5 - 9)

O verdadeiro Evangelho de Cristo é simples. As mensagens de Jesus eram puras, claras; pregava para multidões através de parábolas, ensinava o amor, a compaixão, e falava principalmente sobre o amor de Deus. Não fazia distinção, Ele queria alcançar a todos.

“Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento.

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”

(Mateus 22: 36 – 40)
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” ( Mateus 11: 28 – 30 )

E o principal, que desbanca a religião, é a salvação, que só encontramos por meio de Cristo Jesus. Através de sua morte na cruz, podemos desfrutar de sua graça. Ele levou sobre si todos os nossos pecados, enfermidades, e nos fez livres. E é este o foco da mensagem do evangelho, o imensurável amor de Deus para com o homem, a ponto de entregar seu próprio filho como sacrifício para que os homens pudessem ser perdoados e salvos.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” ( João 3:16 )

Já a religião não pode salvar ninguém, costumes, doutrinas, nada disso salva, apenas Cristo. Não quer dizer que as pessoas não devam freqüentar igrejas, somente não dar mais crédito a religiosidade do que a Jesus. O templo é um lugar santo, onde há adoração, e Deus se agrada. Porém não se deve esquecer o foco, que é Jesus, “o caminho, a verdade, e a vida”.
Mais Jesus, menos religião!

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6)

Nenhum comentário:

Postar um comentário